Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, Brazil
Sempre fui exibida. Fazia ballet, pra ter plateia, redação pra ler na frente e dramalhão pra poder chorar. Dei muitas entrevistas pro Jô e Marilia Gabriela, olhando pro azulejo do banheiro. Cantei no chuveiro, venci todos os concursos de Miss Brasil em frente ao espelho 60 x 1,20 do meu quarto. Na escola me autointitulava “ atriz quebra-galho” da Globo, quando alguma atriz não podia fazer o papel na novela, eu entrava e substituía (tudo imaginário, até os autógrafos). Mas não era popular. Era a de todas as rodas. Me dava bem com as nerds, as gostosas, as chatas e a mais bonita. Sempre exercitei a política da popularidade e boa vizinhança. Hoje sou mãe, esposa, publicitária trabalhando em Marketing, dona de casa que faz tudo menos janta, e continuo metida, adorando aparecer!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

DOCE - UM CASO DE AMOR

Nunca fui lá muito fãããããããããã de doce. Sou daquelas do tipo, um pedacinho de chocolate depois do jantar ou um sorvete depois do almoço, uma vez ou outra. Mas nunca sofriiiiiiiiiiiii por doces. Sempre preferi uma bandeja inteira de risoles de queijo nas festinhas infantis do que docinhos e bolo melado demais. Por isso, voltei à introduzi-los, aos poucos, na minha dieta liberada, “pero no mucho”. Quando posto as coisas que comi, parece que comi um boi, mas que nada, são “tequinhos” de coisinhas gostosas e pra mim, ainda nem tão gostosas assim, pois perdi o paladar. Não sinto o menor prazer em comer, como pra me nutrir e o doce, comi foi pra me testar. Existe a tal Síndrome do “Dumping” para nós borboletas e borboletos operados. Já li que quem fez a técnica ByPass (que corta o estômago e une o que sobrou ao intestino em forma de Y) tem mais chance de ter o “Dumping”, que é uma reação do organismo ao doce muito concentrado, por exemplo uma colherada de doce de leite. Li relatos e ouvi histórias de pessoas que suam frio, têm taquicardia, falta de ar, tonturas e até desmaios terríveis por conta disso. E confesso, minha necessidade de doce era tão zero e meu cagaço de ter um treco tão mil, que passei longe deles esses quase 3 meses. Mas aí veio o feriado e danou-se tudo. Foi num churrasco em família que decidi experimentar um dito brigadeiro, muito do redondinho na mesa da festa. Com a desculpa de dar um pro Lucas, peguei um pra mim, e plufffffffft, engoli inteiro. Me arrependi 3 segundos depois, sentei bem pertinho do banheiro e esperei cair dura ali mesmo, no meio de todo mundo. E continuei esperando, esperando, enquanto isso, fui até a mesa e roubei um beijinho, e depois um cajuzinho e outro brigadeiro, e esperei, esperei e como diria o Tadeu Schmidt no Fantástico,: “sabe o que aconteceu com a infeliz que comeu 4 docinhos na festinha de domingo? …. NAAAAAAAAAAAAAAAAAADA!!” Não aconteceu absolutamente N-A-D-A!!!! Uma grande alegria, pois tava bem tristinha esses últimos dias com o lance de não sentir gosto das coisas podendo comer de tudo. Passar pela experiência do NÃO DUMPING foi ótimo porque deu uma levantada no astral e também porque quando voltei do feriado depois de ter comido queném uma vaquinha (de pequeno porte, vai?), eliminei mais 2kg e cheguei aos 80kg. Amanhã faço minha 2ª endoscopia pra saber como anda o novo estomaguinho e o que me espera de reposições de nutrientes e vitaminas daqui pra frente. Feliz Dia dos Namorados, brigadeiro lindo!!

Um comentário:

  1. Oi Cris,

    Passei pela mesma situação no sábado: comi quatro docinhos e nada aconteceu! Fiquei tão feliz!!! Parei por ali porque estou morrendo de medo de parar de emagrecer (pessoa louca), mas como também estou comendo para me nutrir, a alegria de comer docinhos foi gigante!
    Beijos e boa sorte!

    ResponderExcluir