DE FRENTE COM MEU HERÓI

Conheci o maluquinho do Dr. José Rubens, da Clínica IMEC, por indicação de amigos. E já me apaixonei por ele à primeira vista. Sabe aquela pessoa que não tem rodeios? É direta, e te fala prós e contras de tudo que vc quer saber assim na lata? Ele é assim. Me colocou pra cima e me abriu todas as possibilidades de encarar a cirurgia numa boa, sem dúvidas, medos ou receios. 20 de dezembro a 21 de março, esse foi o tempo que levei pra fazer todos os exames, frequentar a equipe multidisciplinar, ouvir mais alguns casos na sala de espera, frequentar palestras, aguardar o convênio autorizar tudo e principalmente, preparar a família. Eu já tava mais que focada em partir pra cirurgia, comigo tinha que ser pelo lado radical, nada de dietinhas...não tinha mais tempo e meu lado virginiano, impulsivo e com toc gritava por ajuda. Se tinha que cortar, bora cortar logo! Nunca fui a mais certa da família, muito pelo contrário, sempre fui a maluca. Então pegando carona na fama de doida varrida, expus minha grande decisão e quase enfartei metade do povo. Hehehehe! Feliz Ano Novo minha gente, despeçam-se desse corpinho farto porque Giselle vem aí! Abaixo as explicações técnicas da cirurgia, seus sucessos e riscos.

A TÉCNICA. SUCESSOS E RISCOS A técnica pro meu caso foi a Sleeve, restritiva: A perda de peso se dá unicamente por restrição à quantidade de alimento ingerido, sem que haja desvio intestinal do transito ou má-absorção. O procedimento consiste em redução do estômago, pode ser por vídeo cirurgia, em 85% do seu volume, diferentemente dos 95% na cirurgia de Capella, diminuindo assim os sintomas de vômitos. O estômago fica em forma de “banana”, preservando o piloro (válvula que permite a passagem gradual do estômago para o intestino). Assim, o estômago funciona normalmente, apesar da redução de volume, podendo o paciente alimentar-se com quase todos os tipos de alimentos, porém em pequenas quantidades. Aqui, a porção estomacal que produz a grelina (hormônio ligado à fome) é eliminada. Por não haver desvio de trânsito, anemia, osteoporose, deficiência protéica e vitamínica são praticamente eliminadas. A críitica é que por não haver associado um componente mal-absortivo, o paciente tem mais chance de voltar a engordar mais tarde. Por isso, estudos de seguimento de longo prazo estão sendo realizados.

Sucessos: redução em fatores de risco para mortalidades decorrentes de diabetes, hipertensão, doença cardíaca e certos tipos de câncer, redução em quase 90% dos casos de asma e síndrome da apnéia do sono, diminuição das pressões sistólicas e diastólicas com consequente diminuição do risco de hipertensão arterial e infarto do miocárdio, diminuição acentuada do colesterol total, dos triglicérides, do ácido úrico e aumento da fração HDL do colesterol, diminuição importante das taxas de diabete melito e do risco de aparecimento da doença nos não diabéticos, aumento da auto-estima, melhora do relacionamento social, diminuição da ansiedade e da depressão. Riscos: fístulas, embolia pulmonar, trombose, atelectasia, infecções, seromas, paradas cardíaca e respiratória, retirada do baço em caso de sangramento, complicações com a anestesia e dobras do intestino. Após a cirurgia, pode ocorrer queda de cabelos, mal estar, anemia, dores articulares, vômitos, diarréias, intolerância a certos alimentos, síndrome de Dumping – aversão à doces, hérnias, gases, dores no corte da cirurgia, estenose, entre outras. Taxa de sucesso: 90% e 30kg ou mais eliminados em até 3 meses. Tempo de duração: 2h com anestesia geral Fonte> (http://bulledebeaute.wordpress.com/2008/10/29/cirurgia-bariatrica-capitulo-2-quais-sao-as-tecnicas-de-cirurgia/) Site da Clínica: http://www.clinicaimec.com.br/ Amanhã o pré-operatório!!